Há quem ache que os políticos baianos estão de férias, mas nos bastidores está pegando fogo a batalha de forças por 2026. Você pode até achar estranha essa antecipação, mas as recentes declarações do senador Angelo Coronel (PSD) e do governador Jerônimo Rodrigues (PT) são os sinais mais explícitos de que há tensão no ar.
Coronel voltou a falar que é candidato à reeleição em 2026 e frisou que não deve haver uma repetição de 2018, quando Lídice da Mata (PSB) era senadora e acabou rifada da reeleição. A fala foi um esforço para demarcar espaço, já que o PT tem insistido numa "chapa dos sonhos", com Jerônimo ao governo e os ex-governadores Jaques Wagner e Rui Costa concorrendo ao Senado. Em resposta, o governador frisou que o foco do grupo é ser "mais forte" para a campanha de reeleição de Luiz Inácio Lula da Silva e reforçou que, em 2018, Coronel foi eleito por causa desse grupo.
Você conhece Marcone Amaral? A torcida do Vitória lembra dele e também do Catar, onde ele foi ídolo jogando pela seleção local. Além de ex-prefeito de Itajuípe, Marcone agora é também deputado estadual pelo PSD. Segundo suplente, ele assumiu temporariamente a vaga depois que Jusmari Oliveira se licenciou para permanecer como Secretaria Estadual de Desenvolvimento Urbano (Sedur).
E a polêmica envolvendo a Axé Music e os episódios de intolerância religiosa? A cantora Ivete Sangalo deixou claro que, caso alguém negue a relação entre o Axé e o Candomblé, "se faz de maluco". Ivete reagiu a um comentário da jornalista Maíra Azevedo, a Tia Má, contra tentativas de apagamento das relações entre o ritmo e as religiões de matrizes africanas.
A semana também começou marcada pelo suposto afastamento entre os vocalistas da Timbalada, Denny Denan e Buja Ferreira, na gravação do DVD da banda no domingo. Após alguns disses-me-disses, Denny fez questão de dizer que ele e Buja são amigos. O artista afirmou que a separação em blocos no DVD foi uma questão artística já planejada, e não algo que aconteceu por um mal-estar entre eles.
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